sexta-feira, 20 de maio de 2011

Jornal do CAC de volta, envie seu texto!

Está programada para início de junho a nova edição do jornal organizado pelos alunos do CAC. É a idéia de um espaço impresso informal para noticiar, opinar, discutir, CRIAR e o que mais for preciso. Todos estão convocados para colaborar com essa e as próximas edições.

Envie seu texto até dia 26/05 para o gremiocac@gmail.com.

Escola Nacional Florestan Fernandes

Está marcada para 28/05 está marcada uma visita coletiva à Escola Nacional Florestan Fernandes. Fundada em 2005 pelo MST, a escola promove cursos formais e informais voltados para a produção, comércio e gestão dos acampamentos e assentamentos.

Em 2010, alguns alunos do CAC visitaram a escola em atividade semelhante. Nesse ano, a coordenadoria de movimentos sociais e GT's da FENEARTE - Federação Nac. dos Estudantes de Arte, fazem parte os alunos Ludmila Facella e Felipe Stocco, está em contato com a organização dessas atividades e fazendo a divulgação em outras faculdades de arte da região como Unesp e FPA.

Mais informações sobre a ENFF no site: http://amigosenff.org.br/site/


sábado, 14 de maio de 2011

Assembléia do CAC: 17/05/11



Durante a última assembléia da ECA, foi solicitado que cada curso da escola realizasse sua assembléia tendo como pauta a Nova ECA. É a oportunidade que teremos de entender e discutir as mudanças que a atual reitoria da USP pretende para Escola de Comunicação e Artes e, diante disso, tirar o posicionamento alunos do departamento de Artes Cênicas.

A Assembléia do CAC acontece dia 17/05, às 10h. No dia seguinte, Assembléia da ECA, às 18h, para divulgar os resultados das assembléias de curso e decidir o posicionamento dos estudantes da ECA.

Clique aqui para saber mais sobre a Nova ECA.


terça-feira, 10 de maio de 2011

Nova ECA e a "Barracolândia"

O projeto da Nova ECA prevê que o espaço utilizado para a construção do novo prédio seja o que irá surgir após a demolição dos barracões localizados proximos à FEA. Em novembro de 2010, o USP Destaques lançou boletim divulgando a reformulação da chamada "Barracolândia", enaltecendo sua importância histórica para a Universidade e atentando para o estado de degradação enfrentado pelo espaço atualmente. Lá, funcionam projetos como o Núcleo de Consciência Negra, entre outros.

O boletim ressalta que os setores instalados nos barracões receberão "novos espaços. definitivos, na mesma área". Contudo, o desalojamento já começou e o projeto da Nova ECA, cuja construção é prevista no mesmo local, não é claro sobre realojar os núcleos alí presentes.

Segue o link com a matéria completa do USP Destaques: http://bit.ly/bTuX3A

Outros documentos na página Nova ECA.


Nova ECA e o blog de volta

É hora de retomar as atividades do blog. Entre outras questões, a Nova ECA tem sido divulgada e discutida, mas existem muitas duvidas e informações confundindo os alunos, especialmente os calouros. Afim de esclarecer essas questões, peço permissão para abrir um espaço no blog dedica a documentos, reportagens, textos e tudo mais relacionado ao projeto da Nova ECA.

Podemos aproveitar o embalo, claro, para reorganizar o blog e utilizá-lo com mais frequência para divulgações e discussões relacionadas ao CAC, cultura e ensino.


Abraços!

domingo, 15 de março de 2009

São Paulo, Março de 2009

Carta aberta de proposições ao departamento a partir das discussões realizadas na III Mostra CAC.

Em assembléia estudantil especialmente convocada para a redação de propostas ao departamento de artes cênicas realizada durante a III Mostra CAC, no dia 05 de março de 2009 às 14h contando com a presença de cerca de 50 estudantes, encaminharam-se as seguintes proposições práticas:

DRT para Todos. Frente à impossibilidade dos formandos em licenciatura e bacharelado com habilitação em teoria teatral em retirar seu Atestado de Capacitação Profissional na Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho – que pela Lei 6.533 de maio de 1978 regulamentada pelo decreto nº 82.385 reconhece o artista e sua profissão – apresentamos duas frentes de ação propositiva.

A. Em longo prazo, propomos o posicionamento do departamento frente ao Ministério do Trabalho e à Delegacia Regional de Trabalho para a inserção das categorias de “teórico/dramaturgo” e “educador artístico habilitado em artes cênicas” entre àquelas contempladas com o Atestado de Capacitação Profissional (popularmente chamado DRT), que regula e reconhece o exercício profissional do artista.
B. Em curto prazo, enquanto não se resolve o problema frente às instâncias maiores, reivindica-se o direito universal aos licenciados e aos bacharéis em teoria teatral formados nesta instituição de obter por meio dos docentes do departamento uma carta onde se afirma que este estudante “é apto a exercer o ofício de ator”, resolvendo paliativamente o problema profissional frente aos órgãos trabalhistas e possibilitando o exercício da profissão de artista cênico quando da obrigatoriedade de apresentação deste documento, com todos os direitos trabalhistas assegurados pela lei.

Entendemos que a justificativa apresentada até então pela não redação da carta, de que sua emissão configuraria um desprestígio a formação de bacharel com habilitação em interpretação teatral, não corresponde à realidade da reivindicação tendo em vista a consciência entre os estudantes de que a carta é um esforço paliativo em curto prazo, que viabiliza possibilidades de atuação em um já restrito mercado de trabalho (inclusive requerido em áreas estritamente pedagógicas, como o projeto Vocacional da Prefeitura de São Paulo) e não um nivelador promíscuo em áreas díspares de atuação artística.
Ademais, consideramos, pelos debates e discussões realizados na Mostra, o período do Ciclo Básico como uma formação absolutamente coerente com o exercício do ofício do ator. Disciplinas como Voz, Corpo, Improvisação e Interpretação são obrigatórias e possuem alta carga horária. O que jamais tornaria a carta, e sua decorrente afirmação de aptidão, uma falácia.
Entendemos que a escolha de habilitação em interpretação é motivada pelo desejo no aprofundamento de questões relacionadas à pesquisa e ao exercício da interpretação e nunca por uma formação técnica exclusiva. Por fim, o atestado que reconhece, historicamente, o ofício do artista é um direito constituído, jamais um privilégio. Negá-lo dentro deste contexto é um entrave à já dificultosa atuação artística na sociedade contemporânea.

Democratização das instâncias burocráticas. Foi diagnosticada, durante os debates da III Mostra CAC, a distância existente entre as decisões tomadas no departamento e as pessoas direta e indiretamente afetadas por elas. Propomos, todavia, uma forma de abertura da instância deliberativa do conselho departamental, que daria direito de participação a todos os estudantes, funcionários e professores não-membros do conselho interessados, mantendo-se, entretanto, o direito a voto apenas aos membros oficiais do conselho. Esta abertura proposta adota como modelo a abertura do Conselho do Departamento de Artes Plásticas que está em vigor desde o ano de 2007 e da experiência positiva do Conselho de Departamento de Jornalismo.

Mostra CAC. Em decorrência de um comparecimento quase nulo dos professores nas atividades da III Mostra CAC (com pouquíssimas exceções pontuais); propomos que a Mostra seja reconhecida como atividade programada do departamento (assegurando, assim, ao menos a presença de professores quando dos dias e horários em que ministrariam suas disciplinas). Sendo a Mostra um evento idealizado como espaço de discussão do departamento, e assim comemorado pelos professores e estudantes, é estranhíssimo a constatação do minúsculo comparecimento docente esse ano (balanceado, por outro lado, pela alta participação estudantil).

Reforma Curricular. Durante os debates da Mostra, com professores convidados, surgiram diversos apontamentos sobre uma reforma curricular que está sendo pensada para o curso. Entretanto, os professores que se referiram a ela não tiveram clareza para apresentá-la e explicá-la. Não concordamos, contudo, com o modo que as propostas pedagógicas e curriculares vêm sendo formuladas e aplicadas. Acreditamos que o fato das novas propostas serem pensadas sem consulta aos estudantes sob suas experiências e impressões exclui uma voz que poderia potencializar as melhorias a que o curso se pretende.
Somos a todo momento chamados, enquanto estudantes universitários, a não só receber, como também a pensar sobre o conhecimento para nós transmitido e por isso mesmo nos sentimos capazes de colaborar no processo de reflexão e elaboração das propostas pedagógicas de nossos próprios cursos.
Nossa proposta, portanto, é a abertura de espaços de troca de idéias sobre o curso em si, possibilitando através do diálogo professor/estudante uma reflexão conjunta sobre os possíveis rumos a serem tomados.
Pedimos também que essa proposta curricular que está sendo gerida nesse momento seja aberta para todos os estudantes e que os responsáveis por aprová-la possam ouvir e discutir sobre nossas opiniões, sugestões e experiências enquanto “receptores pedagógicos” antes de sua formulação final e aprovação.

Problemas Curriculares. Ao longo da III Mostra foram levantados diversos problemas e carências relativas ao curso; entre eles: falta de um projeto pedagógico claro na habilitação em interpretação teatral, fragilidade nos processos de formação (e conseqüente avaliação) nas habilitações do bacharelado, insipiência das orientações em PT’s, ausência de interesse pela habilitação em cenografia, falta de consistência na habilitação de teoria teatral. Diversas propostas quanto a isso foram levantadas ao longo das discussões da assembléia; entendemos, todavia, que elas devam ser apresentadas em um espaço de construção conjunta e não como afirmativas unilaterais de nossa parte. Porém, são questões que pedem, indiscutivelmente, um olhar mais atento.



Sem mais,
Estudantes do departamento de artes cênicas da ECA-USP

sábado, 10 de novembro de 2007

Nos enganaram com La Primavera

Nesta madrugada foram retirados os estudantes da PUC/SP que na terça-feira ocuparam a reitoria depois de uma audiência pública que apresentava à comunidade universitária o redesenho institucional.
Os estudantes estavam em protesto contra este redesenho que, tocado pela vigente gestão e pelo Conselho Universitário, poda claramente a democracia universitária. Os estudantes se dispuseram a dialogar com a reitora para construir um redesenho que tenha a participação livre e expressiva de todos, sem privilégios ou concessões arbitrárias.
Depois de 30 anos, a tropa de choque põe novamente os pés na Pontifícia Universidade Católica, e desta vez não foram ordenados pelo Estado de Exceção e sim pela atual reitora, Maura Pardini Bicudo Véras.
Foi lido o documento que exige a reintegração de posse e os estudantes, de cinco em cinco, acabaram por ser retirados do local. A Tropa também recolheu seus nomes e RG para fim ainda desconhecido.
Na manhã do dia 10, a tensão dos estudantes, funcionários e professores na Universidade, enfeitava ainda mais o absurdo cenário. O Choque armado com porretes e rifles ficou parado aos portões do prédio já desocupado, impedindo a entrada de qualquer um que não estivesse ali autorizado para realizar vistoria e limpeza.
Por volta das dez horas, professores que iam dar aula no prédio novo da PUC decidiram ministrar uma aula pública para mostrar sua indignação com a sufocante presença dos policiais. A aula, no entanto, não aconteceu porque os professores temeram uma possível demissão caso deixassem claro seu posicionamento em relação ao acontecido.
O movimento OcupaPuc postou hoje em seu blog um panorama geral da situação, o endereço é: http://www.ocupapuc.wordpress.com
Para variar, os componentes da tropa de choque estavam sem identificação.
o nosso aprisionamento numa estrutura política, social, educacional, totalmente dissoluta e reacionária.